Categoria: Dicas de Gestão Empresarial

  • Fique atento aos direitos e deveres na gestão de condomínio

    Fique atento aos direitos e deveres na gestão de condomínio

    A manutenção de um condomínio é dever não apenas do seu síndico, mas também de todos os seus moradores. As duas partes possuem deveres na gestão de condomínio que precisam ser seguidos para garantir que haja paz no prédio.

    Neste artigo, vamos mostrar para você os principais deveres de um síndico e o papel fundamental que os condôminos precisam exercer para que a gestão do seu condomínio funcione bem.

    1. Defesa dos interesses comuns a todos

    Cabe ao síndico marcar e gerir assembleias com o objetivo de decidir qualquer questão relacionada ao grupo. Essa não é uma das atividades mais fáceis, já que, a depender do assunto, o caos pode se instalar na reunião, mas com alguns passos básicos você pode organizar a assembleia do condomínio.

    Além disso, muitos condôminos se abstêm da responsabilidade de comparecer às assembleias.

    Apesar de a presença não ser obrigatória, é preciso lembrar que a partir do momento em que o condômino não comparece à reunião, ele não pode mais apresentar argumentos contrários a qualquer decisão que tenha sido tomada durante a assembleia.

    2. Atenção ao regimento interno

    Todo condomínio tem seu regimento interno, que contém regras ali instauradas que não permitem só a boa convivência, como também asseguram que todo o prédio esteja bem cuidado.

    São deveres do síndico informar todas as regras do regimento interno e manter sob aviso todos os condôminos que não estiverem seguindo as regras. Além disso, dentre os deveres na gestão de condomínio, também está a busca de soluções para problemas entre vizinhos.

    3. Manutenção e conservação das áreas comuns

    Assim como é dever do síndico manter as áreas de lazer arrumadas e seguras, é dever do condômino seguir as regras de segurança para evitar acidentes com os seus filhos no parquinho ou na piscina, por exemplo.

    As regras de uso da academia, por exemplo, precisam ser seguidas à risca para evitar danos aos equipamentos. O uso da piscina também está limitado por regras, para garantir a segurança dos usuários.

    4. Prestação de contas periódicas

    É papel do síndico apresentar prestações de contas regularmente, apontando os principais gastos do prédio e os destinos das taxas que cada condômino paga.

    Em contrapartida, para garantir que não falte funcionário nem manutenção no edifício, é fundamental e obrigatório que os moradores paguem as taxas de condomínio.

    O condômino que não paga a taxa perde uma série de direitos de voz nas reuniões de condomínio, por exemplo.

    5. Reformas e obras em áreas comuns

    Para que uma obra seja realizada nas áreas comuns do prédio, é preciso que o síndico convoque uma assembleia com a participação do maior número possível de moradores.

    Além de decidir o tipo de obra e a forma da execução, esse momento é também o de discutir o orçamento para execução da reforma.

    Já no caso de reformas dentro dos apartamentos, é dever do condômino avisar antecipadamente o síndico. Nessas situações, as duas partes precisam discutir formas de tornar a obra o menos desconfortável possível para os outros moradores, evitando confusão e outros transtornos.

    E então, entendeu os direitos e deveres na gestão de condomínio, tanto por parte dos síndicos como também dos moradores? Deixe um comentário e compartilhe sua experiência ou dúvidas relacionadas ao assunto!

  • Manutenção elétrica: de quem é a responsabilidade no condomínio?

    Manutenção elétrica: de quem é a responsabilidade no condomínio?

    Nada dura para sempre. E quando falamos de um condomínio, é de extrema importância que tudo receba sua devida manutenção, principalmente as instalações elétricas.

    Segundo os especialistas, a estimativa é que as instalações elétricas de um empreendimento tenha durabilidade de, aproximadamente, 30 anos. Porém, como já era de se imaginar, toda a demanda por energia elétrica evoluiu muito dentro desse período de tempo. Um exemplo disso são os chuveiros: nos anos de 1980, um chuveiro comum tinha potência de 1.800W, hoje a potência de um chuveiro pode chegar a 6.000W.

    Com isso, podemos calcular que é comum que alguns condomínios ainda contem com instalações um tanto ultrapassadas. Mas, afinal, quem no condomínio é responsável por cuidar da manutenção elétrica? Seria o síndico, os moradores ou a empresa administradora? Continue a leitura deste post e descubra!

    De quem é a responsabilidade de cuidar da manutenção elétrica?

    Ao ocupar o cargo de síndico para fazer a administração do condomínio, a pessoa se torna co-responsável pela segurança dos moradores. Por isso, é responsabilidade do síndico e também dos administradores tratar a questão da manutenção elétrica dos prédios com muita seriedade e atenção.

    A Procobre — uma instituição que realiza estudos e pesquisas sobre o uso do cobre em toda a América Latina — desenvolveu um guia da Norma Brasileira de Instalações Elétricas chamado NBR-5410. Trata-se de uma norma técnica que já existe há mais de 70 anos, mas que ainda é desconhecida por muitos profissionais da área.

    Esse guia é de compreensão bem fácil e pode ser encontrado para download no site da Procobre. Ainda no site, é possível, a partir de algumas perguntas, avaliar como anda a qualidade e a segurança da instalação elétrica da sua casa e saber se é necessário ou não contratar um eletricista.

    Entretanto, no caso de condomínios, não adianta que cada morador verifique o seu quadro de luz, a fiação e os equipamentos utilizados no seu apartamento se toda a instalação do prédio estiver fora de ordem.

    Manutenção preventiva: quando fazer?

    A manutenção preventiva das instalações elétricas do condomínio deve ser feita com frequência — uma vez por ano seria o ideal. Essa manutenção preventiva, além de prevenir os riscos que um sistema desgastado pode oferecer, ainda apresenta economia para o condomínio.

    Por isso, é importante que o síndico faça um histórico das contas de energia do condomínio para ficar de olho no consumo e se ele vem aumentando sem motivo aparente — o que pode ser o primeiro indício de problemas na parte elétrica. Também é interessante que, nas assembleias de condomínio, o síndico alerte aos moradores sobre essa atenção com suas contas de energia.

    Essa é a melhor forma de evitar problemas na rede elétrica do condomínio. Realizar alguns procedimentos básicos como reapertos de terminais e a limpeza dos contatos já pode prevenir uma série de problemas. Também é interessante realizar a troca dos equipamentos quando o prazo de vida útil estiver se esgotando — mesmo que não estejam quebrados.

    É muito importante que se crie essa cultura de manutenção, pois sai muito mais em conta e dá muito menos trabalho manter do que consertar. Por isso, é interessante que o síndico e administração do condomínio entrem em contato com o um eletricista para fazer a manutenção periódica.

    Além disso, é importante alertar o zelador do condomínio para as vistorias no prédio — a verificação de componentes e da distribuição do sistema elétrico.

    Quais são riscos de não fazer a manutenção elétrica?

    Um circuito antigo e desgastado pode oferecer uma série de problemas ao condomínio. O mais comum e que acontece inicialmente é o consumo em excesso de energia, que pode pesar no bolso de todos que habitam o condomínio.

    Outros problemas ainda maiores são os riscos oferecidos à segurança do condomínio. Um sistema elétrico desgastado pode causar fuga de corrente, curto-circuitos, descargas de energia — que podem até matar uma pessoa — e incêndios. Daí a importância de se fazer a manutenção.

    Por isso, não corra riscos e realize a manutenção elétrica com frequência. Quer conferir mais dicas e conteúdos como este? Então assine a nossa newsletter e fique por dentro das novidades!

  • 5 dicas para evitar acidentes elétricos no seu condomínio

    5 dicas para evitar acidentes elétricos no seu condomínio

    O choque elétrico é um dos acidentes domésticos mais comuns. Ele acontece, principalmente, devido a armadilhas criadas em casa pelos próprios moradores ou pelo descuido de funcionários nos condomínios.

    As famosas “gambiarras” estão entre os principais motivos dos acidentes elétricos, que podem causar desde queimaduras até paradas respiratórias, levando à morte. Por isso, quando falamos de eletricidade, não dá para contar apenas com a sorte.

    Cuidados simples evitam graves consequências. Confira algumas dicas para que não ocorram acidentes elétricos em casa ou no seu condomínio!

    1. Tomadas

    Nunca sobrecarregue uma tomada. Evite o uso de benjamins ou extensões. O superaquecimento desses dispositivos pode causar um curto-circuito e até incêndios. O perigo é ainda maior no caso de aparelhos de alta potência, como chuveiros elétricos e secadores de cabelo.

    Também tenha cuidado ao manusear os eletrônicos. Nunca desligue-os puxando o aparelho pelo fio. Outra dica importante é o protetor de tomada, que evitará, principalmente, acidentes elétricos com as crianças.

    2. Chave de energia

    Sempre que for mexer com eletricidade, seja para trocar uma lâmpada ou instalar um chuveiro, por exemplo, desligue a chave geral de energia.

    Principalmente nos condomínios, é importante que se instale um sistema de bloqueio, que parece um cadeado e impede que a chave ou os disjuntores sejam religados acidentalmente. Mesmo assim, vale colocar um aviso no local indicando que os dispositivos estão desligados para manutenção.

    Fique atento aos cuidados pessoais. Moradores da casa ou funcionários do condomínio devem avisar outra pessoa quando forem fazer qualquer tipo de reparo elétrico. Além disso, não devem estar com as mãos, roupas ou sapatos molhados. A água é um excelente condutor de energia.

    3. Voltagem

    Cada cidade tem um padrão de voltagem: 110V ou 220V. Mas mesmo dentro de uma casa ou de um condomínio, pode haver tomadas com diferentes potências. Chuveiros elétricos, secadoras de roupa ou fornos elétricos geralmente são 220V. Por isso, certifique-se sobre a voltagem correta das tomadas e, de preferência, deixe-as sinalizadas para que todos fiquem cientes e não ocorram acidentes.

    4. Aparelhos eletrônicos

    Siga sempre o manual de instruções dos aparelhos eletrônicos. Equipamentos de maior potência, como geladeiras e ares-condicionados, necessitam de fio terra na instalação.

    Quando o aparelho apresentar qualquer tipo de defeito elétrico, não force seu uso. Um curto-circuito interno pode transferir a energia para a carcaça e causar o choque. Nunca tente consertar um aparelho introduzindo um garfo ou uma faca nele.

    Sempre mantenha os equipamentos elétricos longe de áreas molhadas ou úmidas.

    5. Segurança

    A segurança passa, sem dúvida, pela contratação de profissionais habilitados e a utilização de materiais e equipamentos adequados. Fique atento:

    • quando queimar um fusível, em vez de apenas trocá-lo, investigue o problema;

    • disjuntores que caem são indicativo que a rede está mal dimensionada. Identifique onde está a sobrecarga e nunca substitua os disjuntores por outros de maior capacidade. Isso fará com que eles liberem mais energia para um fio que não está preparado, o que poderá ocasionar até um incêndio;

    • jamais improvise com arames ou outro tipo de material que não seja específico;

    • procure uma empresa que disponha de profissionais preparados para a realização desse tipo de serviço. No caso de condomínios, considere a terceirização do trabalho, o que, geralmente, garante mais qualidade.

    Siga essas dicas e evite acidentes elétricos. Você já sofreu esse tipo de acidente? O que faz agora para evitá-lo? Deixe um comentário!

  • Quais são os direitos do síndico de um condomínio?

    Quais são os direitos do síndico de um condomínio?

    O trabalho do síndico não é nada fácil. Sua função é zelar pelo bem comum dos condôminos, que, muitas vezes, são muitos e possuem necessidades e desejos diferentes. Para tornar sua administração um pouco mais descomplicada, existe uma série de deveres e direitos do síndico, definidos pelo código civil e na convenção do condomínio.

    Além dos cuidados com a boa convivência de todos, há toda uma parte burocrática e financeira que precisa ser executada. A pessoa que se responsabiliza por essas tarefas recebe pouco ou quase nada para isso. Também, abre mão de um tempo considerável do seu dia para resolver tudo. Então, quanto mais informados os moradores estiverem sobre as regras do trabalho do síndico, melhor será para ele e para os que precisam fiscalizá-lo.

    Neste post você vai descobrir quais são os direitos e deveres de um síndico. Acompanhe!

    Os deveres do síndico

    Esse é um trabalho que requer muita responsabilidade e conhecimento para atender às demandas de todos os moradores. Existem obrigações que precisam ser cumpridas, sob o risco de sofrer reclamações formais e ações judiciais. Abaixo, listamos os principais deveres do administrador:

    • Convocar assembleias entre os condôminos para tomar as decisões importantes em conjunto, votar mudanças e discutir os problemas.

    • Representar as propriedades ativa e passivamente, tanto em juízo quanto fora, agindo em defesa dos interesses dos moradores.

    • Informar a todos sobre procedimentos judiciais ou administrativos que sejam de interesse geral.

    • Cumprir e garantir que os outros cumpram a convenção de condomínio, o regimento interno e as decisões da assembleia.

    • Cuidar e guardar as áreas comuns do local.

    • Administrar as prestações de serviço, como segurança e limpeza.

    • Traçar o orçamento e controlar as despesas.

    • Cobrar as contribuições financeiras e multas.

    • Prestar contas toda vez que for solicitado e periodicamente.

    • Manter a edificação segurada.

    Direitos do síndico

    Junto com tantas obrigações, tempo gasto, paciência e discernimento para gerir, existe um conjunto de direitos para garantir que esse trabalho seja justo. Alguns são assegurados pelo código civil, outros devem ser definidos na convenção de condomínio, de acordo com as necessidades de cada edificação.

    Assembleia

    Além de garantir o bem comum, a realização de assembleias ajuda o síndico a não tomar decisões sozinho. Ele pode recorrer ao auxílio dos moradores para resolver questões delicadas. Também, é um direito seu ter voto e participação.

    Remuneração

    O administrador tem direito à compensação financeira, que será definida e prevista na convenção. Ela pode vir tanto na forma de salário quanto na isenção da taxa de condomínio. No caso da primeira opção, também deve ser incluída a inscrição e contribuição no INSS.

    Horário e férias

    O síndico pode estipular um horário fixo de atuação e não deve ser incomodado fora dele. Afinal, precisa descansar e cuidar de outros aspectos da sua vida. Por isso, também deve gozar de férias. Nesse período, o subsíndico assume as funções para que os condôminos não fiquem desatendidos.

    Reclamações e acusações

    Em determinados momentos, é normal que os problemas se acumulem, portanto, o síndico tem o direito de não ser acusado injustamente de má administração ou desonestidade, podendo, inclusive, abrir uma ação por danos morais. Para evitar esse aborrecimento, uma medida eficiente é anotar as reclamações por escrito e fazê-las dentro dos conformes, com assinatura de todos.

    Absorvendo todas essas informações sobre deveres e direitos do síndico, fica mais fácil entender as responsabilidades dessa função, pensar bem sobre assumi-la ou ajudar o trabalho de quem a realiza. Com todos fazendo sua parte, essa atividade pode ser prazerosa e proporcionar experiência profissional e de vida.

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  • 5 dicas para evitar a inadimplência em condomínios

    5 dicas para evitar a inadimplência em condomínios

    Um dos problemas mais comuns que afetam a maioria dos edifícios é a inadimplência da taxa de condomínio. Como o pagamento em dia é essencial para manter o bom funcionamento do prédio, selecionamos algumas dicas importantes para evitar a inadimplência em condomínios e facilitar a gestão. Confira!

    1. Ofereça diferentes formas de pagamento

    Disponibilizar apenas uma forma de pagamento dificulta a vida dos moradores e incentiva a inadimplência. Por exemplo, se a taxa pode ser paga somente com cheque, e o condômino não trabalha com esse método, até ele solicitar um talão no banco podem ser gerados atrasos e estresse.

    Disponibilize boleto, cartão de crédito, débito, cheque e dinheiro para evitar reclamações e atender a necessidade de todos os moradores. Com a facilidade, segurança e comodidade que os aplicativos on-line dos bancos oferecem, a maioria poderá pagar o condomínio sem precisar sair de casa.

    Uma alternativa é o DDA (Débito Direto Autorizado), um tipo de pagamento automático. Para habilitá-lo, o condômino deve se cadastrar no banco e pedir para a administradora enviar os dados à instituição financeira.

    2. Envie o boleto com antecedência

    Os moradores precisam ter um prazo para organizar o pagamento da taxa. Não adianta enviar a cobrança com apenas um ou dois dias de antecedência e esperar que eles paguem o condomínio no vencimento.

    Com a correria do dia a dia e as dezenas de contas para pagar, o condomínio pode ficar esquecido ou figurar em último lugar na lista de compromissos do mês. Antecipando o envio do boleto, você diminuirá a chance dele não ser pago.

    3. Use um sistema de gestão para condomínio

    Contar com um sistema de gestão facilita a organização da cobrança da taxa de condomínio, pois ele consegue mostrar os moradores que não estão com o pagamento em dia, facilitando o controle e a decisão para medidas a fim de cobrar os inadimplentes.

    Outra função do sistema que ajuda na tarefa é a emissão on-line da segunda via do boleto, caso o morador perca a primeira, e lembretes automatizados.

    4. Divida com os moradores o planejamento financeiro

    Usar as assembleias de condomínio para mostrar como as taxas são usadas na manutenção do prédio é muito importante para deixar as informações claras e passar mais segurança aos moradores.

    Abrir o planejamento financeiro para todos é uma forma de mostrar a importância que a taxa de condomínio tem para o edifício e como todos estão colaborando para a construção de um local agradável e organizado para se viver.

    Além disso, com um planejamento financeiro organizado, será possível avisar todos os moradores sobre a previsão das taxas futuras, reajustes e finalidade dos aumentos, evitando insatisfações e dúvidas.

    5. Conscientize os moradores para evitar a inadimplência em condomínios

    Envie cartas, e-mail marketing e espalhe cartazes pelo condomínio para explicar a importância de pagar a taxa em dia. Também é válido lembrar a data de vencimento, formas de pagamentos, previsão de aumento, entre outras informações relacionadas ao tema.

    Agora que você já sabe quais medidas deve tomar para evitar a inadimplência em condomínios, faça as mudanças necessárias para ajudar os moradores a regularizar o pagamento e incentivá-los a quitar as próximas taxas sempre em dia.

    Gostou das nossas dicas para evitar a inadimplência em condomínios? Envie sua opinião! Deixe um comentário, tire suas dúvidas ou divida conosco suas experiências!

  • Saiba o que é a responsabilidade solidária

    Saiba o que é a responsabilidade solidária

    A responsabilidade solidária é uma condição que se afirma entre duas ou mais empresas responsáveis por um projeto e frequentemente entre os empregados terceirizados. Possui características delimitadas de atuação, mas cabe ao juiz interpretar o dano e julgar o problema.

    Se quiser saber mais sobre responsabilidade solidária acompanhe este post e tire suas dúvidas!

    O que significa responsabilidade solidária

    É um conceito amplo que relaciona as responsabilidades das pessoas jurídicas que estiverem sob direção, controle ou administração de outras e constitui um grupo econômico. A partir de um problema em qualquer nível, são compartilhadas as obrigações por todos os envolvidos.

    Suponha que um condomínio comercial enquanto pessoa jurídica mantenha um contrato de prestação de serviços com uma conservadora de limpeza. Essa empresa recruta um dos seus funcionários para realizar um trabalho esporádico no condomínio.

    Se esse funcionário se acidentar durante o expediente, todos os envolvidos serão responsabilizados. Em primeiro lugar a conservadora, e posteriormente o condomínio, que poderá ser julgado por responsabilidade solidária nessa situação.

    Tipos de responsabilidade solidária

    Os principais tipos de responsabilidade se referem à parte trabalhista, civil e tributária, o que pode incorrer na acumulação das duas situações. O primeiro se refere às causas trabalhistas.

    A responsabilidade solidária no âmbito civil foi descrita nos artigos 262 e 942 do Código Civil, que determina a solidariedade das empresas quando estiverem com a mesma obrigação contratual ou sendo determinantes do mesmo bem.

    Sendo assim, quando ocorrer ofensa ou violação do direito, todos os envolvidos terão igualmente sua parcela de culpa pelo ocorrido e deverão tomar as medidas cabíveis para reparar a situação.

    Responsabilidade solidária em condomínios

    A responsabilidade solidária é uma forma de autuar todos os envolvidos em um acidente de trabalho dentro de um condomínio e assim providenciar medidas de segurança para todos que prestam serviço no estabelecimento.

    As omissões também serão interpretadas como responsabilidade subsidiária, ou seja, quando o condomínio desconhece a figura de um trabalhador que está executando atividades a cargo da empresa terceirizada.

    Também são passíveis de sofrer processos judiciais o síndico e o subsíndico que não atentarem-se para o estatuto do condomínio e modificarem a gestão da empresa conforme seus próprios interesses, causando prejuízo para os inquilinos.

    Agravantes na responsabilidade solidária

    As situações agravantes dentro desse contexto se referem às notificações judiciais já existentes relacionadas aos acusados ou ao acúmulo de problemas identificados. Situações como essas podem aumentar o valor da penalização ou da reclusão dos acusados.

    Uma das situações ocorre quando o funcionário da conservadora percebe que não está havendo recolhimento dos direitos trabalhistas. Como essa funcionária presta serviços dentro de um condomínio, esse estabelecimento pode ser responsabilizado mutuamente pelo fato.

    A responsabilidade solidária é uma situação complicada em que todos os envolvidos poderão ser penalizados dentro do contexto apresentado. Por isso, dentro de um condomínio, é importante que os gestores contratem empresas sérias e sempre instituam medidas para manter a ordem. Além disso, é importante observar o bom andamento das atividades condominiais para prevenir problemas como esse.

    Conseguiu entender um pouco mais sobre a responsabilidade solidária? Então assine a nossa newsletter e fique por dentro de outros conteúdos como este!

  • Como definir o setor pessoal do condomínio?

    Como definir o setor pessoal do condomínio?

    Assim como as empresas passaram por um processo de profissionalização, os condomínios também estão caminhando nessa mesma direção. Os moradores buscam por maior qualidade de serviço e segurança, por isso, investem cada vez mais em um setor pessoal competente, capaz de contratar e gerenciar equipes especializadas na prestação de serviços para condomínio.

    O setor pessoal de um condomínio tem diversas responsabilidades relacionadas diretamente aos profissionais que atuam como porteiro, segurança, jardineiro, equipe de limpeza e síndico.

    Confira, neste post, quais são as principais tarefas do setor para entender sua importância e poder contratar profissionais competentes para compor o departamento do seu condomínio.

    Principais funções do setor pessoal do condomínio

    Admitir e demitir funcionários

    Contratar uma boa equipe para trabalhar no condomínio requer conhecimento da vaga, do perfil do colaborador desejado, de técnicas de entrevistas e avaliação de recrutamento. Portanto, o setor pessoal do condomínio precisa ter essa sabedoria para não errar na contratação.

    Coordenar o processo de pós-contratação

    Outra função do setor pessoal é cuidar de toda a parte burocrática dos funcionários após sua contratação como efetuar o cadastramento dos colaboradores no PIS, confeccionar folhas de pagamento, guias de recolhimento do FGTS, PIS e imposto sindical, manter e fazer a escrituração do livro de registro dos empregados, realizar o cadastramento e recadastramento no INSS.

    Gerir recursos

    A área administrativa do prédio também precisa de atenção especial. O setor pessoal deve fazer o planejamento e o orçamento para gerir de forma organizada os recursos do condomínio direcionados às contratações e demissões de funcionários.

    Administrar reclamações

    Além disso, o setor também deve fazer a mediação entre os funcionários do condomínio e os moradores para receber e avaliar reclamações, minimizando e resolvendo conflitos.

    Evitar acidentes de trabalho

    Prevenir e comunicar acidentes de trabalho são tarefas do setor pessoal. Mais uma das atividades desse departamento é verificar quais equipamentos de segurança são necessários para cada função e garantir que os colaboradores estão trabalhando com segurança.

    Como escolher o melhor setor pessoal para seu condomínio

    Diante de tantas responsabilidades, o setor pessoal de um condomínio precisa ser composto por um profissional especializado e experiente na área de Recursos Humanos para efetuar todas as atividades com precisão.

    Caso as funções do setor não sejam cumpridas corretamente, o condomínio pode sofrer sérias consequências como ações trabalhistas, multas, contratações de profissionais incompatíveis com os cargos, entre outras.

    Encontrar um morador com tempo disponível para cuidar de tantas atividades é extremamente difícil, e recrutar uma pessoa experiente e de confiança também é uma missão complicada. Por isso, para evitar problemas, uma solução inteligente é terceirizar o setor pessoal do condomínio.

    Dessa forma, os moradores colocam o departamento na mão de profissionais sérios, idôneos, imparciais e competentes e asseguram mais qualidade de trabalho e eficiência de serviço.

    E então, conseguiu entender a importância do setor pessoal para o condomínio? Gostou das nossas dicas sobre como definir esse setor? Então entre em contato conosco e entenda como a terceirização de serviços pode ser uma ótima opção na administração do seu condomínio!

  • 4 ideias para organizar uma assembleia de condomínio

    4 ideias para organizar uma assembleia de condomínio

    Organizar uma assembléia de condomínio pode ser motivo de dores de cabeça para muitos síndicos ou responsáveis pelos conglomerados de moradores de um prédio. No entanto, tendo alguns cuidados simples, tomando algumas medidas preventivas e tendo um pouco de criatividade, essa tarefa pode se tornar bem mais simples do que parece em um primeiro momento.

    Neste post, elencamos 4 ideias para organizar uma assembleia de condomínio com sucesso. Ficou curioso sobre como fazer isso? Então continue lendo e preste atenção nas nossas dicas!

    1. Faça as reuniões com periodicidade

    Participar de reuniões de condomínio deve ser um hábito para os moradores, pois nesses encontros são debatidos os problemas e tomadas decisões que afetam o cotidiano de todos. É por esse motivo que as reuniões devem ser realizadas com uma periodicidade definida, e não de modo aleatório em qualquer dia da semana.

    Se as reuniões forem realizadas, por exemplo, toda segunda-feira à noite, os moradores vão reservar esse horário para participar da reunião, não agendando outros compromissos para a data.

    2. Use a criatividade para agregar mais público

    Muitos síndicos se queixam da baixa adesão de público às assembleias. Para reverter essa situação, uma boa dose de criatividade pode ajudar muito. Pensar em soluções criativas pode fazer com que os moradores se sintam estimulados a participar das reuniões.

    Uma ideia interessante é oferecer lanche nas reuniões, tendo em vista que, quando são realizadas à noite, muitas pessoas que vão ao encontro saem direto do trabalho, sem ter tempo para jantar.

    Outra novidade que pode ser implantada é a realização de apresentações artísticas, como pocket shows de bandas, exposições de obras de arte, etc. Inclusive, se algum morador tiver essas habilidades artísticas, pode ser convidado a se apresentar para os colegas.

    3. Estabeleça um protocolo para a assembleia

    Ninguém se sente bem em uma reunião desorganizada e em que todos falam ao mesmo tempo. Esse fator pode ser crucial para as pessoas decidirem se vão ou não para uma assembleia de condomínio.

    Estabelecer um protocolo é muito importante para que, de forma organizada, todos possam se expressar e terem suas opiniões ouvidas de forma respeitosa. Dessa forma, o debate será bem conduzido e todos vão poder participar ativamente das decisões tomadas.

    4. Faça a ata de maneira correta

    Para que sejam registrados os assuntos debatidos, bem como as decisões que foram tomadas nas reuniões do condomínio, a confecção da ata é fundamental. Para que isso seja feito, é recomendado que um morador ou profissional do condomínio assuma a função de secretário, redigindo o documento.

    A ata pode ser tanto manuscrita, em livros específicos para isso, que podem ser adquiridos em qualquer papelaria, ou então impressa. O ideal é que, ao final do encontro, o documento seja lido em voz alta. Se todos os presentes concordarem com o que foi escrito, devem assinar o papel, que precisa ser arquivado em seguida.

    Com essas ideias sendo seguidas à risca, você vai perceber que organizar uma assembleia de condomínio pode ser uma atividade até mesmo prazerosa, basta ter disciplina e organização.

    Para receber mais informações importantes como essa no seu e-mail, assine a nossa newsletter! Nós produzimos boletins periódicos com muitas novidades para você. Aproveite!

  • Controle de acesso biométrico: dê mais segurança ao seu condomínio

    Controle de acesso biométrico: dê mais segurança ao seu condomínio

    Você já parou para pensar que instalar um controle de acesso biométrico pode ajudar muito o trabalho no condomínio? Essa tecnologia é muito utilizada em prédios comerciais, mas ultimamente, os complexos residenciais estão adotando esse tipo de controle para garantir mais praticidade e segurança a moradores, funcionários, prestadores de serviços e usuários em geral.

    Neste post, selecionamos algumas informações importantes sobre o controle de acesso biométrico. Confira!

    O que é o controle de acesso biométrico?

    A biometria é um recurso que identifica uma pessoa de maneira rápida e segura com a ajuda das características físicas. O equipamento captura, registra e faz uma leitura para reconhecer o usuário por meio de impressão digital, do rosto, da voz ou mesmo do olho.

    Aqui no Brasil, a impressão digital é o tipo mais usado de biometria.

    Como funciona o sistema?

    O sistema funciona a partir de um cadastro de todas as pessoas que farão uso do serviço. Cada dedo tem cerca de 40 pontos de interseção — a chance de uma pessoa ter a mesma digital que outra é de uma em cem bilhões, ou seja, é impensável.

    Depois de fazer a leitura, um software transforma a digital em cálculo matemático e armazena todas essas informações em arquivo. Provavelmente você deve se lembrar de ter participado do cadastro biométrico para votar, pois nas últimas eleições, a maioria dos estados brasileiros fez uso da urna eletrônica para eleger os candidatos.

    Quais são as vantagens de instalar o controle de acesso biométrico no condomínio?

    No que se refere à segurança, o sistema biométrico é revolucionário. Os benefícios são percebidos pelos moradores, que podem entrar em casa rapidamente, apenas com um toque no portão. Eles se sentem mais confiantes, pois essa praticidade evita possíveis assaltos relâmpago, um problema frequente no mundo em que vivemos.

    Além dessa questão, a segurança é extensiva também para quem gerencia o condomínio. A entrada dos funcionários, assim como a dos prestadores de serviços — a exemplo de eletricistas, encanadores e outros — pode ser facilmente controlada, o que reduz a responsabilidade de quem está operando.

    Isso ajuda a evitar muitos problemas e otimizar o tempo de trabalho do administrador, até mesmo porque é possível monitorar horários de entrada e saída, saber qual profissional está atuando em determinado dia, quem não compareceu, entre outros detalhes.

    Modernizar a entrada do condomínio por meio do acesso biométrico representa uma enorme redução de custos. Em Florianópolis, um complexo residencial operava com quatro vigilantes e mais quatro funcionários. Depois de adotar a biometria, o zelador recebeu um aumento de salário e tem mais tempo para prestar outros tipos de serviços. A taxa de condomínio e outras despesas fixas foram reduzidas.

    Percebeu como é importante investir no controle de acesso biométrico? Embora os cartões e as senhas sejam métodos confiáveis, eles estão sujeitos a extravios e roubos. Sendo assim, qualquer pessoa poderia entrar no local. Já a biometria dispensa qualquer dispositivo: a pessoa é a sua própria identificação. Pense nisso!

    Que tal tirar suas dúvidas com quem entende de controle de acesso e segurança? Somos uma empresa de terceirização de serviços e atuamos nessa área, além de outros serviços como limpeza e recepção. Entre em contato conosco e saiba mais!

  • 5 aplicativos para condomínios que irão facilitar a sua vida

    5 aplicativos para condomínios que irão facilitar a sua vida

    A tecnologia chegou para facilitar as nossas vidas em diversos sentidos e, para quem é síndico e precisa gerenciar um condomínio, não é diferente. O uso de aplicativos para condomínios, por exemplo, é um exemplo dos aparatos tecnológicos sendo utilizados para facilitar a vida do responsável pela gestão de uma copropriedade.

    Portanto, se você é síndico e precisa ganhar mais tempo no seu dia a dia, pode ter um aliado no seu celular ou tablet. Ficou interessado? Então, confira a nossa lista com 5 aplicativos para condomínios que vão facilitar a sua vida.

    1. Seu Condomínio

    O app Seu Condomínio funciona como uma ferramenta de gestão bastante completa para condomínios, permitindo tanto ao síndico quanto para os moradores, a gerência e o acompanhamento das ações realizadas na portaria, o agendamento de atividades, entre outras funções.

    Além disso, você também poderá emitir e enviar boletos para que os moradores façam o pagamento de taxas, trabalhar a comunicação interna por meio de comentários etc.

    2. CondoNews

    Se você acredita que a comunicação entre a administração e os moradores do seu condomínio é muito deficitária, você precisa conhecer o app CondoNews. Com esse aplicativo, é possível enviar comunicados e trocar mensagens com os condôminos, facilitando assim os processos comunicacionais.

    Sempre que uma nova mensagem for recebida, o usuário receberá uma notificação. O funcionamento se dá de forma bem similar ao WhatsApp, mas com recursos exclusivos e desenvolvidos especialmente para condomínios.

    3. Best Condomínio

    Os moradores do seu prédio se desentendem com frequência? Você já tentou criar grupos no Facebook ou no WhatsApp para trocar informações, mas tudo sempre acabe em discussão? Então, o aplicativo mais indicado para você é o Best Condomínio.

    Desenvolvido por uma startup brasileira, o app funciona como um canal de comunicação centralizada, no qual os moradores podem enviar mensagem diretamente para o síndico e somente o síndico pode enviá-los para os demais moradores, havendo assim uma moderação naquilo que é dito.

    4. Nuvem3

    Outro aplicativo para condomínios muito completo é o Nuvem3, que funciona praticamente como um software de gestão, pois possibilita o envio de comunicados, publicação de avisos e classificados, controle da portaria, entre outros serviços interessantes.

    Um dos pontos altos do aplicativo é possibilitar que os moradores façam reservas online para uso das áreas comuns, como os salões de festas ou churrasqueiras, por exemplo.

    5. Evernote

    Esse aplicativo não foi desenvolvido para uso específico em condomínios, mas é uma excelente ferramenta para quando você precisa fazer qualquer tipo de anotação no seu celular, como transcrever a reclamação de um morador, lembrar de tomar providências quanto a uma área que precisa de reforma etc.

    Além de texto, o Evernote também possibilita que sejam incluídos fotos, áudios, mensagens manuscritas, entres outros recursos — tudo muito bem organizado para que nada se perca e nenhuma atividade seja esquecida.

    Agora que você já sabe quais são os melhores aplicativos para condomínio, que tal entrar na loja do seu smartphone e baixar todos eles para testá-los? Depois volte aqui e deixe um comentário nos dizendo o que achou de cada um deles.