Mapa de risco na segurança do trabalho: como funciona e como interpretar?

Já ouviu falar do mapa de risco na segurança do trabalho? Esse é um instrumento importante para assegurar um ambiente saudável e seguro aos colaboradores, pois contribui para diminuição do risco de perigos que possam ocorrer no local de trabalho.

Para ajudar você a elaborar esse documento, entender seu funcionamento e benefícios, bem como a interpretá-lo corretamente, publicamos este conteúdo que traz os principais tópicos sobre o assunto. Confira!

O que é mapa de risco na segurança do trabalho?

Resumidamente, o mapa de risco é uma representação gráfica do ambiente de trabalho que lista todos os perigos e graus de risco a que os trabalhadores estão expostos. Seu objetivo é orientar todos os gestores, supervisores, operadores e outros presentes no local sobre os possíveis acidentes e doenças ocupacionais que possam surgir na empresa.

Como esse mapa de risco pode ser feito?

Conforme previsto na NR 05, a elaboração do mapa de risco é de responsabilidade da CIPA em parceria com o SESMT, sendo que os membros de qualquer um desses órgãos podem estruturar e assinar o documento. Se a organização não tiver SESMT ou CIPA deverá contratar um serviço profissional ou de consultoria de Segurança do Trabalho para elaborar o mapa.

Na prática, os riscos são sinalizados em um mapa do estabelecimento por cores e círculos, sendo que os primeiros simbolizam o tipo de riscos presentes no local demarcado. Confira as cores, os riscos e alguns exemplos, respectivamente:

  • verde — físicos: ruído, vibrações, frio, calor, umidade;
  • vermelho — químicos: poeira, névoas, neblinas, vapores, gases;
  • amarelo — biológicos: vírus, bactérias, fungos, parasitas;
  • azul — ergonômicos: trabalho em turno, noturno, jornadas prolongadas, levantamento de peso;
  • marrom — de acidentes: máquinas e equipamentos sem proteção, eletricidade, armazenamento inadequado.

Já os círculos desenhados sobre o mapa, são preenchidos por uma das cores listadas e representam o grau de risco no local. Eles são separados em três tamanhos:

  • grande: alto risco;
  • médio: risco moderado;
  • pequeno: baixo risco.

Com essas informações em mãos, os responsáveis devem seguir os seguintes passos para elaborar o mapa:

  1. analise o ambiente: estude minuciosamente o espaço de trabalho e anote as operações exercidas pelos trabalhadores;
  2. identifique os riscos: categorize cada risco, seus tipos, graus e local;
  3. encontre medidas preventivas: tome providências para minimizar ou evitar os perigos;
  4. dialogue: converse com os colaboradores sobre os riscos e solicite propostas para diminuí-los;
  5. aprovação: após a elaboração, solicite a análise, edição (se necessário) e aprovação de um profissional da área.

Quais são as suas funcionalidades?

Independentemente da obrigatoriedade da elaboração do mapa de risco, é recomendável que ele seja feito pelas funcionalidades vantajosas garantidas à empresa. Algumas delas são:

  • reduzir a probabilidade de acidentes de trabalho;
  • garantir o bem-estar dos colaboradores;
  • aumentar a segurança;
  • solucionar problemas.

Qual é a melhor forma de interpretar o mapa de risco?

Um bom mapa de risco deve ser facilmente interpretado por leigos no assunto, já que também servirá para conscientizar os trabalhadores. É recomendável que ele seja exposto em locais visíveis para todos e contenha legendas claras. Assim, basta um olhar para identificar quais são os riscos presentes e o grau em cada um dos locais da empresa.

Elaborar um bom mapa de risco na segurança do trabalho pode ser um grande diferencial para minimizar riscos e danos no negócio, mas é preciso fazer uma análise detalhada de todo o estabelecimento e muita atenção na coleta de dados.

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